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PARTE 03 de As Crônicas de Sárnya - a viagem do peregrino à Ilha de Sarney

Recapitulando: Caso tenha perdido a parte 02 clique aqui.

Ao anoitecer, surge o seu Tio, que agora tem sua verdadeira identidade revelada: José Sarney. Junto com isso também fica claro o porquê do nome da Ilha ser Sárnya!
A Cagona do Chez fica tão nervosa que borra o sofá inteiro, e o Taradão da Boate só pensava em onde estaria a urna, para que pudessem voltar para casa o mais rápido possível.
Claro que a essa altura não interessava ao Tio Sarney o paradeiro da urna eletrônica. Na verdade ele nunca se importou. E sua saída repentina também foi um pretexto para que a Cagona fizesse com que o Taradão da Boate mexesse naquele objeto mágico e fossem transportados de propósito para a Ilha de Sárnya.

Reparem bem: este é o momento do texto em que você faz uma pausa dramática e diz "OoOhh!"

Mas quem diria, hein? A Cagona era literalmente uma prima de merda! Como ela pode ter feito isso com o Taradão? Bem, isso não vem mais ao caso. Resta saber porque tudo isso aconteceu, e lá vai (agora deixa uma luz de penumbra no seu quarto para lermos isso, e coloque uma música que sirva para contar mistérios e profecias). Havia o descendente de uma rara classe de maranhenses ricos, que um dia iria contaminar todo o povo com luxo e glamour. Reza a lenda que o Tio José Sarney teria que usar esta certa urna eletrônica por determinado período para que o povo da Ilha de Sárnya ficasse sob seu domínio, de maneira submissa e miserável. Mas um dia apareceria um jovem que libertaria esse povo.

“Claro que este jovem é o Taradão da Boate”, pensava o Tio, fixamente. “Mas já me equivoquei muito”, relembrou ele dos sobrinhos que teve de matar, mesmo sem ter certeza se faziam parte da profecia. Claro que esperto do jeito que era, desenvolveu um jogo. Nada no estilo Jig Saw. Algo bem simples: "Quem quer ser um Miserável?"

Lembram que na profecia o jovem era descendente de uma rara classe de maranhenses ricos? Então não era difícil, bastava pegar vários jovens e obrigá-los a jogar. Todo maranhense que se preze, e está junto com o Tio, é porque quer ser miserável. Pelo menos é o que dizem. Então, no final do jogo "Quem quer ser um Miserável?", se sua resposta fosse negativa, significaria dizer que ele era um rebelde em potencial.

Vocês devem estar pensando que bastaria o Taradão da Boate fingir. e o jogo estaria com resultado satisfatório. Poderia até ser uma idéia excelente se ele não tivesse mergulhado naquele mar cor-de-rosa chamado Guaraná Jesus.

Já era, piqueno! Depois que se banha naquele mar não tem como esconder verdades, e principalmente o seu interior. Vai ver por este motivo, no Twitter, @GuaranaJesusMA se twitta como animais selvagens, daqueles que só vivem no mais íntimo de cada pessoa (Segundo @Rosengana e @Joey_California)

Então, como vocês acham que foi este jogo? Quais os tipos de perguntas e que desfecho teve o Taradão da Candy? Conclua você mesmo este capítulo, que, por sinal, é último da série...

Revisão do texto via Daniel Fernandes.

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